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XXI FESTA
DO TEATRO

2019

Chegamos este ano às 21 edições, número da maioridade completa. Número que nele contém a raiz do número 3, o tal que muitos dizem ser mágico e pleno de criatividade e comunicação. É certo que até aqui criámos muito e melhor, comunicámos melhor…

Para quem gosta de elaborar as suas receitas medindo e pesando bem a cada passo, aqui vão as contas para aliciar o apetite: 15 espectáculos na Secção Oficial; 8 da secção Mais Festa – A Concurso e 7 da Secção Mais Festa – Extra Concurso; 2 concertos (um de abertura e um de encerramento); uma mostra de curtas; conversas de teatro; duas exposições (uma de fotografia e outra de ilustração); 3 actividades paralelas e um Seminário Intensivo. 40 actividades, onde incluímos 2 estreias (uma delas do TEF).  Foram 44 as candidaturas à Secção OFF – Mais Festa (de plantações tão distintas como Portugal, Brasil, Espanha, Rep. Checa, Argentina, Uruguai, Colômbia, Itália, França); 4 companhias Brasileiras no programa (onde acrescentamos mais 1 banda musical Brasileira no dia da abertura), 1 Francesa, 1 Checa e 1 Chilena (que representam os seus países pela primeira vez no Festival), 1 Espanhola (à qual acrescentamos 1 banda musical feminina, que irá encerrar em grande Festa percorrendo a Av. Luísa Todi até à Casa da Cultura).


Este ano prestamos homenagem à maioridade. E olhamos para trás, desde quem nos acompanhou, até quem nos poderá vir a acompanhar. Diferentes idades, diferentes percursos, mas cujas memórias se alteraram com a experiência do Festival. Através de 21 pequenos vídeos gravaremos membros do nosso público relembrando algumas destas memórias. Pensando em quem nos poderá vir a acompanhar, abrimos candidaturas para o maior encontro de Mimos do país! Partindo da imagem do Festival, o nosso mimo poderá ser reproduzido em várias caras, de miúdos e graúdos, na Praça do Bocage, dia 2 de Agosto pelas 19h00. Convidamos, assim, todos os presentes a juntarem-se a nós de cara pintada e com o vosso melhor fato!


Não esquecemos que este Festival é manifestação de um contexto local, nacional, e até global. Reflectimos o local e a cidade onde estamos inseridos, nas escolhas que fazemos ao programar e na equipa que nos acompanha, bem como na política de acesso. Com o objectivo de criar e capacitar novos espectadores, fidelizar ainda mais o público já existente e oferecer uma política cultural de acesso economicamente mais democrática e sustentável (tanto para a comunidade local, como para a artística), mantemos o “Passe Festa do Teatro”, iniciado na última edição, que permite assistir a todos os espectáculos da Secção Oficial, a um preço reduzido (13 espectáculos a 40€ até dia 17 de Agosto e 50€ entre 28€ e 22 de Agosto, à venda na Casa da Cultura). Com esse mesmo objectivo, criamos este ano o “Clube de Amigos do TEF” que vai garantir aos seus membros assistir a todos os espectáculos do TEF ao longo do ano e, também, a todos os espectáculos do Festival, a preços muito reduzidos (20€ de inscrição anual, ou 25€ com oferta de t-shirt e saco do Festival – abrangendo de 1 de Agosto 2019 a 15 Agosto 2020 – ficando o preço dos bilhetes a 2,5€ por espectáculo).

No entanto, reflectimos também sobre o tempo em que vivemos, onde a sustentabilidade ambiental e climática é ameaçada. Em Setúbal, sentimos esta ameaça de forma próxima. De que forma poderá contribuir um Festival de Teatro? Ao termo-nos apercebido do desperdício de plástico nas várias garrafas distribuídas, quisemos repensar a maneira como fornecemos água no nosso Festival. Algumas garrafas nem estão vazias quando acabam no lixo. Isto é o que geralmente acontece não só no nosso Festival, mas em quase todos os eventos. Planeamos este ano em fornecer a cada pessoa uma garrafa reutilizável (mantendo-a como lembrança do Festival) e colocar um dispensador de água em locais onde os participantes possam encher sua própria garrafa. Isso economizará uma enorme quantidade de plástico e, acima de tudo, poderá ajudar a repensar a forma como consumimos.

Além disto, os nossos identificadores este ano ajudarão a repensar as pequenas tendências da utilização de materiais descartáveis, transformando-as em algo mais duradouro e até artístico.

Embora todos os eventos  primem por qualidade equivalente no Festival, destacamos alguns daqueles que integrarão o programa. Na Secção Oficial contaremos este ano com três companhias estrangeiras pela primeira vez no Festival, assim como com uma estreia do TEF, “Lugar de Túbal”, que este ano termina o ciclo iniciado o ano passado, dando continuidade à narrativa sobre a história de Setúbal contando com videomapping e música ao vivo. Ao ar livre de uma noite de Verão vai decorrer “Le Rêve d’Érica”, de Cie. Bivouac, uma fábula inspirada no conto “Os Sapatos Vermelhos de Andersen”, que conta com trapézio, mastro chinês, bailarina em pontas, cantora lírica e violoncelista. A convite da Embaixada de Espanha e do Ministério Espanhol da Cultura e Deporto, Réplika Teatro apresentam uma estreia nacional “El Éxtasis de los Insaciables”, integrados na Mostra Espanha 2019. Obra de referência de Witkiewicz, esta é uma das companhias de teatro contemporâneo mais aclamadas em Espanha, sendo a sua presença, também, um sinal de crescimento do nosso Festival. A outra, EscenaFísica do Chile, está pela primeira vez em Portugal pela mão de Ricardo Gaete, onde nos apresentam uma interpretação d’”A Metamorfose”, de Kafka, num espectáculo de teatro físico para um intérprete. Ricardo Gaete dinamizará também o seminário intensivo “CORPO DRAMÁTICO” que permitirá aos participantes experimentarem e adquirirem as bases para uma gramática corporal em cena cuja herança justifica o corpo do actor em palco.

Para a Secção OFF – Mais Festa (Extra Concurso), destacamos a estreia de “Osso de Safo”, por Cia. Mefisteatro, e tanto em Extra Concurso, como a Concurso sublinhamos a forte presença do Brasil, em espectáculos que abordam temas tão distintos como a memória e lendas indígenas (“Nhanderuvuçu, O Menino Trovão”, de Manuí Grupo de Teatro), a questão de género (“Lá – Sobre Viver em Quadrados”, de Núcleo Experimental em Movimento), ou autores e textos de referência como Antígona em “Matar e Morrer”, de Mariana Ballardin e Vítor Lemos, e Guimarães Rosa, em “A Outra Margem: A de Dentro”, de Cia. Músico-Teatral Letras de Rosa, e preocupações locais da sustentabilidade de um bairro, em “Labirinto Selvático”, de Rosas Periféricas.

Desta forma, a Festa do Teatro afirma-se como um festival internacional que leva bem longe a Cidade de Setúbal. Este caminho tem sido feito com o contributo abnegado e despretensioso dos organizadores, o TEF e a CMS, com um único objectivo de democratizar e engrandecer culturalmente Setúbal.

De 22 de Agosto e 1 de Setembro,

 Convosco a festa faz-se!

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